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EMÍLIO SOARES DA COSTA
( BRASIL - MINAS GERAIS )
O acadêmico Emílio Soares da Costa nasceu na cidade de Virginópolis - MG, no dia 14 de agosto de 1948.
Casado com Laura V. R. da Costa, pai de duas filhas e um filho, avô de quatro netas e um neto.
Emílio mora em Vitória, Espírito Santo, desde 1983, onde se aposentou.
Autor do livro de poemas intitulado Tributo à Vida.
Membro da UBT - Vitória e da Academia Capixaba de Letras e Artes de Poetas Trovadores, ACLAPTCTC, ocupando a cadeira no. 49, que tem como patrono o escritor capixaba Christiano Ferreira Fraga.
É detentor de diplomas e troféus, tendo como destaque: Troféu Lima Barreto de Literatura pela Editora Litteris do R¨J, troféu pelo primeiro lugar no concurso de trovas no Congresso Literário de Iúna, entre outros.
Participação e conquistas de diplomas e comendas pela Academia Capixaba de Letras.
Coparticipação na publicação de dezenas de livros por diversas editoras. Durante evento literário na cidade de Itabira - MG, em maio de 2019, recebeu o Troféu Guimarães Rosa.
Contato: oilimecosta@hotmail.com
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POETAS E ESCRITORES BRASILEIROS. Antologia. Clério José Borges (Org.) Vitória, Espírito Santo. Editora Canela Verde, ACLAPTCTC, 2020. 290 p. ilus.
ISBN 978-65-991059-9-0-6 No. 10 898
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
VIDA SEM DESTINO
Eu imagino vida sua
ser igual de tanta gente.
Vive no mundo da lua
sem buscar sua vertente.
Segue o rumo do passado
por viver só de lembrança.
Por amor, é fracassado,
vive sem ter esperança.
Por motivo, lhe aconselho,
a viver da realidade.
Se postando para o espelho
sem se ver com falsidade.
Viva vida com certeza
olhe bem mais para frente.
Veja o mundo com grandeza
tendo olhar, que a gente sente.
Presencie o que é o amor
abrace o mundo de novo.
Viva a vida com fulgor
seu melhor da vida aprovo.
TROVAS
Tudo visto, com progresso,
nem sempre mais nos agrada.
Se no presente regresso
a terra vejo arrasada.
Parte tenho desta vida
que me faz sentira tristeza.
Ter morte por despedida
é sofrer sem ter grandeza.
Amo escrever poesia
descrevendo bom enredo.
Por ser grande a fantasia
sinto ser grande torpedo.
Por julgar ser mais vulgar
quem por certo era donzela.
Por engano quis amar
a vulgar mulher mais bela.
Paixão é fogo que arde
mesmo sem chama existir.
É algo sem ser covarde
querendo me consumir.
Vejo atrás do grande amor
mais perfeita dimensão.
Pelo atrito, mais ardor,
por gerar, forte emoção.
Se negra é a pele
branca é uma alma pura.
Por racismo, não repele,
quem rejeita desventura.
Por ardor da sua face
vejo haverá toda alegria.
Por beleza do interface
rola em mim mais fantasia.
A raiz do grande amor
não requer tanta beleza.
Basta quem se sente flor
Dando vida a natureza.
Alma viva de quem morre
se mantém cheia de luz.
Por sinal, sinto o que ocorre,
quem pra Deus alma conduz.
Sem cura, sua ferida,
torna vida em desespero.
Pelas dores desta vida
falta a dose do tempero.
Ter mulher por bela prenda
bom desejo satisfaz.
Só não dê por oferenda
sua prenda, meu rapaz.
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